Questão sobre Economia Afetiva de Jenkins

Questão: Discorra sobre o conceito de economia afetiva e como ele opera dentro da estrutura
de um reality show. Articule com os outros conceitos fundamentais para entendimento da teoria da convergência de Henry Jenkins: inteligência coletiva, cultura participativa e narrativa transmídia. Dê exemplos na sua resposta.

Vivemos a era da convergência. Smartphones, tablets e televisores se confundem nas prateleiras com funções semelhantes e promessas parecidas: tudo em um único aparelho. Henry Jenkins em seu livro Cultura da Convergência, afirma que estamos vivendo a era da convergência midiática hoje, pois há um cruzamento entre as mídias de massa e as mídias alternativas e elas são assistidas por múltiplos suportes. Jenkins discorre, ainda, sobre a economia afetiva e sua relação com os programas de Reality TV, mas para entender perfeitamente esse conceito, primeiramente devemos observar como o autor estrutura seu argumento.

MARRON 5, DO INDIE ROCK AO POP

Os Marron 5 estão super expostos. A banda – formada por cinco adolescentes em 2001 – cantou canções românticas sobre Jane no seu primeiro CD, uma mistura de pop rock, folk e r&b que conquistou o mundo ao som de This Love e She Will Be Loved (2002); continuou nessa pegada no segundo álbum It Won't Be Soon Before Long (2007) acrescentando mais soul e funk na mistura e emplacando Makes Me Wonder nas listas de mais tocadas; três anos depois, lançaram o álbum Hands All Over optando por experimentar outras influências como do pop clássico da Motown (I Can’t Lie), do country (Out Of Goodbyes) e da disco e da tecno music em Moves like Jagger.

Os meninos do Marron 5 cresceram e preferiram se distanciar de seu gênero origem no quarto álbum, lançado em meados de 2012, Overexposed, e se entregar totalmente ao pop dançante – os singles One More Night e Payphone reafirmam essa tendência. O que pretendo fazer nessa crítica é analisar as mudanças de imagem – e consequentemente de gênero – que a banda vem demonstrando através dos videoclipes de seus singles This Love (Songs About Jane), Makes Me Wonder (It Won't Be Soon Before Long), Moves Like Jagger (Hands All Over) e Payphone (Overexposed).

SMALLVILLE vs ARROW – O DRAMA ADOLESCENTE DOS ANOS 90 vs SUPER HERÓIS REALISTAS DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

Trabalho apresentado pelo aluno Gabriel Pacheco ao professor Afonso de Albuquerque como avaliação final da disciplina Ficção Seriada Televisiva 2 no semestre 2013.1 do curso Estudos de Mídia na UFF.

Smallville e Arrow são séries de televisão exibidas, originalmente, pelo canal americano The CW Television Network. Ambas compartilham um mundo narrativo, a princípio, semelhantes: a primeira conta a história da adolescência de Clark Kent, o Superman, das histórias em quadrinhos da DC Comics; a segunda se baseia na vida do Arqueiro Verde, também um personagem de HQ (História em Quadrinhos) da DC Comics. Quais são suas semelhanças e diferenças? Assistindo ao episódio piloto das duas séries é possível perceber grandes diferenças no conceito narrativo das séries, contudo, Arrow foi anunciado como “o novo Smallville”. Então por quê tantas diferenças?

Resenha do texto Melodrama comercial – reflexões sobre a feminilização da telenovela de Heloisa Buarque de Almeida


Novela como narrativa feminina
Heloisa Buarque inicia seu texto com uma afirmação: “Durante muitos anos, no Brasil, não se questionou a associação entre mulher e telenovela”. Essa afirmação nos dá indícios de que a autora pretende fazer exatamente o oposto do que foi dito, ou seja, pretende investigar e questionar o senso comum que entende telenovelas como um produto feminino.
Associação de conteúdo com o público feminino existe desde o surgimento das histórias seriadas dos folhetins, mesmo esses sendo escritos e lidos por muitos homens. “É comum, também, especialmente nas camadas mais populares, que apenas algumas novelas – normalmente as exibidas depois do Jornal Nacional – sejam consideradas programas relativamente legítimos para o público masculino”. Heloisa afirma, ainda, que quando se trata de novelas com temas políticos é mais fácil ter uma menor feminilização. “Para Hamburger, nota-se aí o mesmo tipo de associação entre feminino e esfera privada e masculino e esfera pública discutido por vários autores16, que, por vezes, feminiliza a própria cultura de massa.”.

Resumo de "Sinais: Raízes de um paradigma indiciário"

Segue abaixo o resumo que fiz sobre o texto de Carlo Ginzburg, muito utilizados em aulas de semiótica (seja de comunicação ou não).

Por se tratar de um resumo, utilizei transliteração (contar o que está escrito com minhas palavras), citações do original e marcadores iguais ao do texto. Não usei todos os pontos do textos nesse resumo e para isso utilizei uma seleção de cunho totalmente pessoal, baseando-me no que me pareceu mais importante e de caráter de fundamentação da teoria do autor.