Discursado por
Gabriel Pacheco
às
12:00
Inferências
Jenkins,
Reality Show,
Resenhas,
Roberts
0
estudiosos
Questão:
Discorra sobre o conceito de economia afetiva e como ele opera dentro
da estrutura
de um reality show.
Articule com os outros conceitos fundamentais para entendimento da
teoria da convergência de Henry Jenkins: inteligência coletiva,
cultura participativa e narrativa transmídia. Dê exemplos na sua
resposta.
Vivemos
a era da convergência. Smartphones, tablets e televisores se
confundem nas prateleiras com funções semelhantes e promessas
parecidas: tudo em um único aparelho. Henry Jenkins em seu livro
Cultura da Convergência, afirma que estamos vivendo a era da
convergência midiática hoje, pois há um cruzamento entre as mídias
de massa e as mídias alternativas e elas são assistidas por
múltiplos suportes. Jenkins discorre, ainda, sobre a economia
afetiva e sua relação com os programas de Reality TV, mas
para entender perfeitamente esse conceito, primeiramente devemos
observar como o autor estrutura seu argumento.
Os
Marron 5 estão super expostos. A banda – formada por cinco
adolescentes em 2001 – cantou canções românticas sobre Jane no
seu primeiro CD, uma mistura de pop rock, folk e r&b que
conquistou o mundo ao som de This Love
e She Will Be Loved
(2002); continuou nessa
pegada no segundo álbum It Won't Be Soon Before Long (2007)
acrescentando mais soul e funk na mistura e emplacando Makes Me
Wonder nas listas de mais
tocadas; três anos depois, lançaram o álbum Hands
All Over optando por experimentar outras influências como do pop
clássico da Motown (I Can’t Lie), do country
(Out Of Goodbyes) e da disco e da tecno music em
Moves like Jagger.
Os meninos do Marron 5 cresceram e preferiram se distanciar de seu
gênero origem no quarto álbum, lançado em meados de 2012,
Overexposed, e
se entregar totalmente ao pop dançante – os singles One
More Night e Payphone
reafirmam essa tendência.
O que pretendo fazer nessa
crítica é analisar as mudanças de imagem – e consequentemente de
gênero – que a banda vem demonstrando através dos videoclipes de
seus singles This Love (Songs About Jane), Makes
Me Wonder (It Won't Be Soon Before Long), Moves Like
Jagger (Hands All
Over) e
Payphone (Overexposed).
Trabalho
apresentado pelo aluno Gabriel Pacheco ao professor Afonso
de Albuquerque
como avaliação final da disciplina Ficção
Seriada Televisiva 2
no semestre 2013.1 do curso Estudos de Mídia na UFF.
Smallville
e
Arrow são séries de televisão
exibidas,
originalmente, pelo canal americano The
CW
Television Network.
Ambas compartilham um mundo narrativo, a princípio, semelhantes: a
primeira conta a história da adolescência de Clark Kent, o
Superman,
das histórias em quadrinhos da DC
Comics;
a segunda se baseia na vida do Arqueiro Verde, também um personagem
de
HQ
(História
em Quadrinhos)
da
DC Comics.
Quais são suas semelhanças e diferenças? Assistindo ao episódio
piloto das duas séries é possível perceber grandes
diferenças no
conceito
narrativo
das
séries, contudo,
Arrow foi anunciado como “o novo Smallville”. Então por quê
tantas diferenças?
Discursado por
Gabriel Pacheco
às
15:01
Inferências
Heloisa Buarque de Almeida,
Resenhas
0
estudiosos
Novela como narrativa feminina
Heloisa Buarque inicia seu texto com uma
afirmação: “Durante muitos anos, no Brasil, não se questionou a
associação entre mulher e telenovela”. Essa afirmação nos dá
indícios de que a autora pretende fazer exatamente o oposto do que
foi dito, ou seja, pretende investigar e questionar o senso comum que
entende telenovelas como um produto feminino.
Associação de conteúdo com o público
feminino existe desde o surgimento das histórias seriadas dos
folhetins, mesmo esses sendo escritos e lidos por muitos homens. “É
comum, também, especialmente nas camadas mais populares, que apenas
algumas novelas – normalmente as exibidas depois do Jornal Nacional
– sejam consideradas programas relativamente legítimos para o
público masculino”. Heloisa afirma, ainda, que quando se trata de
novelas com temas políticos é mais fácil ter uma menor
feminilização. “Para Hamburger, nota-se aí o mesmo tipo de
associação entre feminino e esfera privada e masculino e esfera
pública discutido por vários autores16, que, por vezes, feminiliza
a própria cultura de massa.”.
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